Este aplicativo foi criado por um de nossos alunos.
No artigo de hoje, eu trago o aplicativo Meu Potfólio, desenvolvido pelo aluno Felipe Rodrigues Michetti.
Não deixe de fazer o download do aplicativo para ver o grande trabalho que nosso aluno Felipe fez e dar seu feedback. Esta é a forma que os desenvolvedores têm de saber se seus aplicativos agradam o público.
Eu acredito que o artigo abaixo será muito útil para quem desenvolve ou quer desenvolver aplicativos Android, pois discute as várias coisas, as dificuldades e desafios da criação e outros pontos importantes.
Principalmente para quem está tendando uma oportunidade no mercado e acha que está difícil, veja como o Felipe conseguiu sair do desemprego e virar um desenvolvedor Mobile e Web.
No final deste artigo eu volto para fazer alguns comentários e te explicar como você pode fazer parte da nossa formação Android Accelerate e seguir os passos do Felipe.
Então agora divirta-se com o artigo sobre o Meu Portfólio.
Com vocês, Felipe Rodrigues Michetti
Olá leitores, sou Felipe Rodrigues Michetti.
Programador/Desenvolvedor de Sistemas Web e Mobile. Paulistano, atleta de fim de semana, gamer nos dias de chuva.
Tenho mais de 6 anos de experiência no campo de informática.
Atualmente faço parte do time de desenvolvedores FullStack e DevOps no Kuadro.
Já trabalhei em empresas de grande e médio porte, atendendo a seus usuários e equipamentos, com a função de Help-Desk.
E irei contar brevemente a minha história, que causou uma reviravolta em minha carreira profissional em um momento de necessidade.
E como o aplicativo Meu Portfólio trouxe visibilidade e acabou me destacando para o mercado de trabalho.
Sou uma pessoa que mora no interior de São Paulo com formação de Técnico em Sistemas de Informação. Me formei no ano de 2009, iniciei trabalhando (estágio suporte) em uma Lan-house.
Como no início tudo era novidade o pouco que aprendia, tanto em redes, quanto em suporte parecia muito valioso. Até o dia que eu mudei de estágio e fui trabalhar numa empresa bem conceituada em Campinas (Interior de SP)com desenvolvimento de software. Essa na qual trabalhei por quase 2 anos e digamos que me lapidei por lá, porém na área onde não vejo mais expectativas de futuro (suporte, redes e afins).
Tendo isso em mente, sai desta empresa e fiquei morando em Indaiatuba (Interior de SP), esta na qual me formei técnico em Sistemas de Informação e até comecei uma faculdade de Ciências da Computação, onde cursei por 8 ou 9 meses, porém fiquei sem dinheiro para pagar o restante, tendo a primeira queda da minha vida.
Tive um longo período de desemprego até o retorno em uma outra empresa grande, porém pequena de oportunidades de outsourcing de informática, nesta na qual fiquei internamente atendendo o clientes durante 3 anos e meio.
No início estava feliz por ter retornado, porém após o segundo ano de trabalho comecei a perceber que ali, e o que eu estava fazendo, não era o que eu sempre quis fazer de minha vida.
Sempre gostei de me aventurar por algoritmos, ou até mesmo criar macros de excel, ou sites sem fundamento algum para mim mesmo. Nunca tive muita dificuldade com isso.
Até então com suporte, sempre tirei tudo de letra. Claro que eu não sei resolver tudo, mas sempre arrumava um jeito de contornar a situação por ter um pensamento mais amplo e lógico do que dos meus colegas de trabalho que abominavam a programação.
Em 2012 com esse pensamento em mente e vendo que eu já estava estabilizado, iniciei na mesma instituição não mais o curso de Ciências da Computação, mas sim de Administração de Empresas, onde aprendi a enxergar as coisas menos sistematicamente abrindo ainda mais minha cabeça. Consegui levar até o 3 ano, porém tive que trancar para mudar de cidade , devido a problemas de trabalho de meus pais.
O que é o aplicativo Meu Portfólio?
O aplicativo é um portfólio pessoal, no estilo de cartão de visitas , onde faço uma apresentação de meus trabalhos e referências para meu contato, para estender meu currículo e comprovar minhas habilidades como desenvolvedor de software.
Ajudou na divulgação e na minha transição de profissão como desenvolvedor de software.
Da necessidade, veio a idéia e a oportunidade.
Para mim, estava apenas mudando de cidade. Outra vez.
Em 2014 na cidade de São José dos Campos, comecei a procurar emprego, acreditando que tinha feito um upgrade de cidade, consegui um emprego até que legal numa casa de câmbio (tarefas administrativas – EXCEL). Entrei acreditando que iria aprender coisas novas e fazer valer a pena a faculdade, acreditando que iria alcançar a estabilidade novamente e retornar ao meu curso e por fim alcançar um suado canudo de ensino superior.
Só que na vida nem tudo são flores. e numa bela manhã de sol problemas vão, problemas vem, e essa empresa é fechada, por estar envolvida com escândalos da Lava Jato. Todos seus funcionários no olho da rua.
Sendo essa a segunda queda da minha vida.
Novamente fiquei sem dinheiro, sem diploma, mas ainda com todo o conhecimento comigo. Comecei a investir e comecei a estudar por conta própria Java e outras linguagens. Fazendo cursos pela web, procurando apostilas, comprando livros, e fiquei nessa luta por 2 anos.
Dois anos sem emprego, dois anos estudando praticamente diariamente.
Montei sisteminhas, montei sites, montei aplicativos mobile. Comprei licença do Google play, criei o Meu Portfólio Mobile.
Com o aplicativo publicado eu comecei a ter material plausível para demonstrar e assim ter um reconhecimento dos meus trabalhos.
Consegui me destacar em alguns processos seletivos. Pois é uma coisa que ninguém faz.
Entrei na modinha das startups. Fui em palestras, na intenção de aumentar o meu networking e comecei a participar de mais processos seletivos.
E finalmente, em um dia, me lembro que era uma segunda-feira, recebo um contato, por e-mail. De uma pessoa que teria me encontrado e visto as coisas que eu havia criado.
Conversa vai, conversa vem.
Era meu futuro chefe. Contei a minha história para ele e o que havia feito até então.
E finalmente, dali consegui meu emprego como desenvolvedor de software.
Em uma empresa legal, com salário atrativo e benefícios. Fiquei encarregado no desenvolvimento de alguns projetos Ruby, Java e também atuo como desenvolvedor Android.
Tudo o que havia estudado foi aplicado.
E estou nessa até hoje. Hoje eu sou desenvolvedor e estou muito feliz com isso.
Lançar o aplicativo ajudou e muito na minha visibilidade profissional. E na transição de carreira.
Recebo propostas, nacionais e até internacionais de emprego, por causa da visibilidade dele e também dos demais projetos que realizei.
Eu dei uma reviravolta na minha carreira.
Foi difícil, mas Valeu a pena!
E pretendo continuar.
Como foi o processo de desenvolvimento?
Eu subdividi o processo de desenvolvimento do aplicativo em algumas partes.
1 – Ter a ideia
No princípio, tinha a idéia de criar algum produto ou inovar trazendo alguma melhoria em processos existentes para outras pessoas.
Até que tive a idéia de promover minha própria imagem e habilidades, dentro de um canal de escopo global. A Google Play Store.
Meu objetivo com o aplicativo era realmente ser reconhecido. E eu consegui.
2 – Fazer o planejamento
Reuni algumas idéias, fui desenhando e imaginando, aplicando os conhecimentos no funcionamento das telas.
Reunindo informação, melhorando pouco a pouco.
Não tinha um orçamento ou um público-alvo para o meu projeto.
Apenas tinha um escopo bem definido.
E a minha imaginação.
3 – Design e protótipo
Escolhi as cores, escolhi os componentes das telas, as imagens e as animações.
Com certeza o aplicativo não iniciou com essa aparência atual, precisei estudar bastante o Material Design e seus comportamentos para tirar melhor proveito e obter uma boa aparência.
Primeiramente foquei nas funcionalidades e depois fui aplicando cores, melhorando e deixando as coisas mais harmoniosas.
E por fim aplicando animações para chamar mais atenção.
4 – O Desenvolvimento / A codificação
Escolher as tecnologias.
No mercado existem muitas ferramentas e frameworks para o desenvolvimento que prometem facilitar a vida de todos os desenvolvedores.
Eu optei por manter uma aplicação limpa, codificando apenas com Java, sem utilizar nenhum framework. Tive que me aprofundar e melhorar muito em Java para conseguir realizar todo o funcionamento do aplicativo.
5 – Testes
Realizei testes em diversos aparelhos de diferentes tamanhos e configurações, pois é estritamente importante para reduzir problemas de experiência do usuário.
Testes com aparelhos virtuais e reais. Tablets, celuares e wearables.
6 – Lançamento
Foi interessante externalizar as strings de texto para garantir uma parcela maior de público.
Também tive que investir um pouco de tempo colhendo feedback para reduzir as falhas do aplicativo. Realizando Hotfixes.
7 – Atualizações
Acho importante estar atento às tendências e mudanças para manter o aplicativo sempre rodando perfeitamente e atrativo para os usuários.
Realizo algumas atualizações e vou sempre acompanhando, focando na melhor experiência e aparência.
Como não tenho regras dentro deste projeto, realizei muitas mudanças apenas seguindo minha imaginação e exemplos de outras pessoas.
Quais foram as maiores dificuldades?
Aperfeiçoar o meu Java. Eu queria fazer aplicativos, porém tive que investir e estudar a linguagem para que tudo fluísse.
Ler a documentação, ser capaz de pesquisar e adaptar contextos de outras pessoas a minha realidade também foi um pouco difícil.
Encontrar material centralizado que trouxesse fundamento para o meu aprendizado.
Fiz o curso de Material Design e isso me ajudou e muito na qualidade visual do aplicativo.
No começo tive um pouco de dificuldade no início com implementação e consumo de WebServices. No backend em geral.
Tive que centralizar um pouco de esforço em entender o funcionamento dessas partes, que também fazem parte do aplicativo.
Quais os planos e expectativas com o aplicativo?
Continuar promovendo e sendo o canal de visibilidade para meus futuros trabalhos e propostas.
Também sou dono de outros títulos e projetos. Mas o resultado que eu queria alcançar, eu já alcancei.
Hoje finalmente eu sou Desenvolvedor de Software.
Comentários Finais do Fillipe Cordeiro
Opa, voltei aqui para fazer uns comentários finais e te perguntar uma coisa!
Essa foi uma das histórias mais incríveis que eu já vi e reforça ainda mais o que eu sempre falo. Hoje em dia o importante é você ter portfólio e não certificados.
Você precisa sair do zero e começar a criar seus aplicativos Android, para treinar suas habilidades e também mostrar para as pessoas o que você é capaz de fazer.
Use como incentivo a história do Felipe e tome uma atitude para melhorar a sua vida e carreira.
Agora, deixa eu te explicar melhor o que é a Formação Android Accelerate que comentei no começo do artigo.
A Formação Android Accelerate é um treinamento online baseado em no método dos 4 Elementos do Desenvolvimento Android: Conceitos Básicos, Interface Gráfica, Manipulação de Dados e Ferramentas.
Cada um desses elementos é focado no conhecimento necessário para que qualquer pessoa que está começando em desenvolvimento Android consiga sair do zero e ir até o profissional.
Hoje o Android Accelerate é a única e mais completa formação do Brasil, que ensina qualquer pessoa a desenvolver seus próprios aplicativos Android, do zero ao profissional, sem precisar ser um gênio da programação.
Agora, eu queria te perguntar uma coisa:
O que você mais gostou do aplicativo Meu Portfólio? Quais seriam suas sugestões de melhorias para o aplicativos?
Responda abaixo nos comentários ou avalie na própria Google Play Store, por favor!
O Felipe que desenvolveu o aplicativo estará acompanhando e esta é uma excelente maneira dele saber se o aplicativo desenvolvido atende as expectativas e o que fazer para melhorá-lo.
Fico esperando então o seu comentário e até a próxima!